Incentivo à utilização das Energias Renováveis

 

 

Portugal promoveu o Programa Iniciativa para o Investimento e o Emprego como forma de promoção das energias renováveis, da eficiência energética e das redes de transporte de energia. Neste âmbito o governo concebeu um protocolo que visa desenvolver a utilização de energias renováveis.

O Governo definiu como objectivo para 2009 a instalação de 250.000 metros quadrados (m2) de painéis solares térmicos em mais de 65.000 habitações. Com isto, vão ser produzidos cerca de 2.500 postos de trabalho: entre 100 e 150 por fornecedor na área da produção de painéis e outros equipamentos; e entre 1.800 e 2.200 nas áreas de instalação e manutenção). O investimento total reverenciado pelo Primeiro-Ministro com esta iniciativa é de 225 milhões de euros.

A solução que o Governo definiu, mira disponibilizar aos consumidores, até 31 de Dezembro do corrente ano, é composta pela oferta de uma solução «chave na mão», englobando a aquisição, instalação, manutenção e garantia dos equipamentos e incorporando um desconto superior a 50% face ao preço de venda ao público actualmente efectuado no mercado, correspondente à comparticipação pública da medida, tendo esta última um limite de 95 milhões de euros.

O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, e o Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, assinam um protocolo com instituições de crédito, o qual visa a criação de condições que possibilitarão aos particulares beneficiar da aquisição, instalação, manutenção e garantia de equipamentos de energia solar térmica em edifícios habitacionais, através da criação de linhas de crédito disponibilizadas pelas instituições de crédito.

Com este programa, os equipamentos custam cerca de metade, face ao preço normal de venda ao público. Esta redução é conseguida, em 20%, por via do efeito de escala (serão efectuadas negociações em bloco com os fornecedores) e, em 45%, pela comparticipação pública de 100 milhões de euros (financiada pela iniciativa do Governo “investimento e emprego”). O consumidor conseguirá uma poupança superior a duas vezes o valor que investiu, durante a vida útil do equipamento (20 anos).

 

Ou seja, esta aposta do Governo é uma excelente resposta ao momento actual que o pais atravessa, pois consegue empregar grande parte da população desempregada e assim garantir alguma estabilidade financeira através da perda da dependência energética dos combustíveis fosseis, estes que Portugal subordina-se bastante e que provocam uma acentuada oscilação da balança financeira portuguesa. O investimento neste tipo de Energias pode também permite a exportação das mesmas, o que aumentara o lucro e garantirá a instalação, manutenção e garantia futura de novos parques energéticos. Em jeito de conclusão, o apoio do governo ao investimento neste tipo de energias será benéfico para os participantes do estado e consequentemente ao povo que conseguirá arranjar emprego e investir privadamente neste tipo de energias.